À vezes somos forçados a desaparecer do convívio de amigos, colegas de trabalho, conhecidos, família, etc.
Essas ausências podem demorar horas, dias, às vezes anos.
Nem sempre podemos estar onde e como gostaríamos.
A nossa família supostamente não nos esquece. Quer dizer... às vezes devem fazer como nós. Abstraem-se, alheiam-se. Temos que admitir que também têm direito.
O pior é quando essas ausências colidem com os nossas necessidades de ajuda e abrigo. Aí vemo-nos confrontados com a nossa própria ausência.
É que um dia, algures, prometemos que iríamos estar sempre presentes. E o sempre, nem sempre o é. Simplesmente porque não foi possível, fosse qual fosse o motivo.
Para sempre é sempre excessivo.
Para sempre às vezes é muito tempo.
Ou não...