Amizades...
Há, para mim, um conceito de amizade que se sobrepõe a todas, ou quase todas, as circunstâncias do quotidiano. Aliás, ele há coisas, que nem aos conhecidos de quem pouco sabemos fazemos ou dizemos.
Por isso, quando um amigo me dá aquela facada, fico perturbado, é claro que fico perturbado. Sobretudo quando isso põe em causa não só a mim mas outras pessoas de quem gosto.
É claro que por vezes somos nós que, por este ou aquele motivo estamos na génese destas questões. Ingenuidade? Não será bem. Falta de “olho” para ver para além do que está à nossa frente? Talvez. Erro grosseiro de avaliação das consequências? Certamente.
E foi o que me aconteceu. E já vão duas vezes com alguma gravidade.
A primeira, há muitos anos, ditou, de certa forma (nunca saberei a totalidade das consequências), o meu caminho profissional e, logo, a minha vida. Acabou com uma amizade daquelas que nos faz falta e que, quando se finda, dói durante muito tempo.
Esta está resolvida.
A segunda, ontem, não tem estas consequências. Não implica o meu futuro, penso eu, mas implica uma nova noção de amigo que é o amigo dentro do negócio.
De facto, negócios, ou melhor actividades que implicam ganhar ou perder dinheiro, e amizades, nem sempre correm bem.
Sobretudo quando a formação de pelo menos um interveniente não tem substância afectiva que permita ultrapassar essa distância frágil. Frágil porque se cometem erros de juízo.
E foi isso. Eu SABIA que aquela personagem não era de “confiar”. Mas não tinha indícios de que a coisa era tão... sei lá... tão chata, tão frágil.
Ainda estou sob o efeito deste ruído. Mas esta é a consequência de um acto irreflectido e, portanto, há que aguentar e seguir.
E acreditar que serei capaz de gerir de forma mais racional estes pseudo afectos quotidianos.
Bem, felizmente que há Amigos. A honestidade da amizade prende-se com inter-relações e interacções que não se compadecem com falsidades coladas a erros de juízo ou de valor.
A amizade é! Não há meios buracos, logo não há meios amigos. Ou se é ou se faz parte de um grupo de relações mais ou menos íntimas mas que não podem ter a natureza da amizade.
Hum. Post enorme mas é mesmo assim. Há dias em que temos que ser duros.
Há, para mim, um conceito de amizade que se sobrepõe a todas, ou quase todas, as circunstâncias do quotidiano. Aliás, ele há coisas, que nem aos conhecidos de quem pouco sabemos fazemos ou dizemos.
Por isso, quando um amigo me dá aquela facada, fico perturbado, é claro que fico perturbado. Sobretudo quando isso põe em causa não só a mim mas outras pessoas de quem gosto.
É claro que por vezes somos nós que, por este ou aquele motivo estamos na génese destas questões. Ingenuidade? Não será bem. Falta de “olho” para ver para além do que está à nossa frente? Talvez. Erro grosseiro de avaliação das consequências? Certamente.
E foi o que me aconteceu. E já vão duas vezes com alguma gravidade.
A primeira, há muitos anos, ditou, de certa forma (nunca saberei a totalidade das consequências), o meu caminho profissional e, logo, a minha vida. Acabou com uma amizade daquelas que nos faz falta e que, quando se finda, dói durante muito tempo.
Esta está resolvida.
A segunda, ontem, não tem estas consequências. Não implica o meu futuro, penso eu, mas implica uma nova noção de amigo que é o amigo dentro do negócio.
De facto, negócios, ou melhor actividades que implicam ganhar ou perder dinheiro, e amizades, nem sempre correm bem.
Sobretudo quando a formação de pelo menos um interveniente não tem substância afectiva que permita ultrapassar essa distância frágil. Frágil porque se cometem erros de juízo.
E foi isso. Eu SABIA que aquela personagem não era de “confiar”. Mas não tinha indícios de que a coisa era tão... sei lá... tão chata, tão frágil.
Ainda estou sob o efeito deste ruído. Mas esta é a consequência de um acto irreflectido e, portanto, há que aguentar e seguir.
E acreditar que serei capaz de gerir de forma mais racional estes pseudo afectos quotidianos.
Bem, felizmente que há Amigos. A honestidade da amizade prende-se com inter-relações e interacções que não se compadecem com falsidades coladas a erros de juízo ou de valor.
A amizade é! Não há meios buracos, logo não há meios amigos. Ou se é ou se faz parte de um grupo de relações mais ou menos íntimas mas que não podem ter a natureza da amizade.
Hum. Post enorme mas é mesmo assim. Há dias em que temos que ser duros.
8 Comentários:
Foi duro... imagino... pois olha eu tenho pouquissimos amigos, quase chega uma mão para os contar. Amigos dos copos são aos montes, e de negócios... é preferível confiarmos numa coisita que temos que se chama intuição e ser preferível uma boa surpresa que uma desilusão...
Bjokas grandes
olá. Há tanto tempo que não te via neste convívio. Bem vinda... la la la
Há uma canção do Chico Buarque assim... hehehehehe
Pois é. Valha-me Deus. om a minha idade já deveria saber estas coisas. Mas na Universidade não explicam, pá.
Bjs
A Universidade da Vida ensina coisas bem mais inportantes... é nessa que nos temos que doutorar.. Bjokas
Tere, e então eu não sei? Lapsos, lapsos, é o que é
Entendo vc e o grau do seu conceito de amizade. Às vezes, diante de fatos como estes, temos a mania de amenizar as coisas tentando ver o outro lado, ou pensando que a culpa é nossa, ou que a pessoa em questão não era tão amiga assim. NA verdade, nos tempos atuais, banalizamos a palavra amigo assim como banalizamos a vida.Ter laços de amizades hj é confundido com convivência ou troca de favores. Quando acordamos e nos deparamos com a real faceta das pessoas é que nos damos conta disso. Infelizmente, há poucas pessoas no mundo que sabem ser amigas e eu tenho aprendido isso todos os dias, até mesmo aqui neste ciber espaço. Mas espero que este episódio não te abata tanto ao ponto de te fazer desacreditar completamente na existência de pessoas verdadeiras e de amizades confiáveis. Tenho certeza que vc estará mais atento ás mascaras e ao jogo das relações.
Um abraço grande
o ant isso nao é ser duro..como é bom vir aki e veres posts interessantes ao contrário do meu..um abraço
Pois é Marco. Somos poucos mas gostamos de pensar que somos bons. Digo eu...
Realmente é um privilégio ter estas pessoas na sala de visitas.
Abraço.
lol, Ant, gosto da forma como és "duro"... tão suave, que és!
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