Laços íntimos
À medida que vamos crescendo – não estou propriamente a falar de idade, estou a falar do crescimento interno, da nossa evolução enquanto seres –, enquanto crescemos, dizia, temos a necessidade de aprofundar as nossas relações com os outros, ou melhor, sentimos o apelo inevitável da partilha do espaço, do tempo, do corpo, de nós.
É assim que desenvolvemos os laços de proximidade com um outro que estamos a descobrir e que iremos sempre descobrindo até ao fim.
Esta dinâmica pode repetir-se vezes e vezes sem conta ou então, porque achamos que sim, estabiliza-se numa relação que responde e corresponde às nossas idealizações, às nossas expectativas.
Não raramente esta ideia do outro vai-se transformando, evoluindo noutras direcções e o equilíbrio desfaz-se ou, pelo menos estremece.
O que importa é que estes laços que se criaram nunca serão completamente quebrados. As intimidades com um grupo de outros que vieram agregados fazem agora parte de uma nova esfera, de uma comunidade que se agarra a nós e não mais de nós se aparta.
Chamamos-lhe família.
E cada vez mais nascem e renascem novas famílias.
A questão é saber se estaremos verdadeiramente preparados para lidar com esta nova (ou velha) ordem de laços íntimos.
À medida que vamos crescendo – não estou propriamente a falar de idade, estou a falar do crescimento interno, da nossa evolução enquanto seres –, enquanto crescemos, dizia, temos a necessidade de aprofundar as nossas relações com os outros, ou melhor, sentimos o apelo inevitável da partilha do espaço, do tempo, do corpo, de nós.
É assim que desenvolvemos os laços de proximidade com um outro que estamos a descobrir e que iremos sempre descobrindo até ao fim.
Esta dinâmica pode repetir-se vezes e vezes sem conta ou então, porque achamos que sim, estabiliza-se numa relação que responde e corresponde às nossas idealizações, às nossas expectativas.
Não raramente esta ideia do outro vai-se transformando, evoluindo noutras direcções e o equilíbrio desfaz-se ou, pelo menos estremece.
O que importa é que estes laços que se criaram nunca serão completamente quebrados. As intimidades com um grupo de outros que vieram agregados fazem agora parte de uma nova esfera, de uma comunidade que se agarra a nós e não mais de nós se aparta.
Chamamos-lhe família.
E cada vez mais nascem e renascem novas famílias.
A questão é saber se estaremos verdadeiramente preparados para lidar com esta nova (ou velha) ordem de laços íntimos.
4 Comentários:
e enviares me um mail, nao?? :( ...
oh amigo... como te compreendo...
Bjokas
Vim agradecer-te a tua visita no meu blog e dizer que ca virei agora com a frequencia que me seja possivel... gostei do teu espaco!
Beijos para ti!
a realidade é sempre uma outra. A ideia q fazemos de outrém não corresponde à realidade porq a ideia é nossa - o outro não é assim. Nós próprios tb nos vamos alterando, o outro altera a imagem a tem de nós, por pequenas por grandes coisas. Vamos caminhando juntos em rectas que convergem ou divergem mas reencontramo-nos sempre
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