Arrebatamento
Há dias que me venho confrontando com uma questão interessante aqui na blogoesfera: a liberdade de dizer, de ler, de sentir.
Curiosamente, muitas vezes tenho comentado com amigos meus sobre a dependência da net, das relações cibernéticas, as quais se desenvolvem, não raramente sob o signo da solidão ou da timidez.
Na verdade vamos “conhecendo” personagens (às vezes pessoas, também, claro), pseudónimos que se manifestam com maior ou menor habilidade (fui ao dicionário do Word. A palavra que me ocorria não era tão interessante), mas manifestam-se.
E assim, o espírito voyer que habita em todos nós vai-se alimentando.
…Devo confessar que sempre que passo numa janela aberta num rés-do-chão não consigo evitar um olhar rápido para lá dos cortinados… é mania antiga, esta.
É assim, também que vamos encontrando palavras idênticas às nossas ou palavras que gostaríamos de dizer ou de ter dito.
É assim que dou comigo a concordar ou discordar verdadeiramente, ou mesmo assim-assim, com gente que não conhecemos nem viremos a conhecer. Aliás, já é complicado ler tudo em todo o lado, quanto mais ter a veleidade de pensar que seria possível encontrar uma pequena parte desta gente que cria blogs e os alimenta com a sua sensibilidade ou experimentação.
Assim, quando dei por mim, estava a escrever, a pesquisar, a reler, a compor, a construir, a exorcizar, sei lá… a desnudar-me, pronto.
Quero que este espaço seja o meu gozo. No princípio foi isso que quis. É isso que ainda quero agora.
Está bem, eu sei que 3 meses são pouco para balanços. E depois? Isso é o que tu pensas.
Afinal és um leitor.
Não, não estou a falar contigo que comentas.
Sim, é contigo que tens um blog todo modernaço, que percebes de html comó caraças e que me causas inveja porque eu disso nada sei.
Mas pronto. Tinha que alimentar este espaço em branco. E hoje foi assim.
É fim de tarde.
Para muitos começa o dia.
Bom dia.
Para outros começa a noite.
Boa noite.
Durmam bem.
Há dias que me venho confrontando com uma questão interessante aqui na blogoesfera: a liberdade de dizer, de ler, de sentir.
Curiosamente, muitas vezes tenho comentado com amigos meus sobre a dependência da net, das relações cibernéticas, as quais se desenvolvem, não raramente sob o signo da solidão ou da timidez.
Na verdade vamos “conhecendo” personagens (às vezes pessoas, também, claro), pseudónimos que se manifestam com maior ou menor habilidade (fui ao dicionário do Word. A palavra que me ocorria não era tão interessante), mas manifestam-se.
E assim, o espírito voyer que habita em todos nós vai-se alimentando.
…Devo confessar que sempre que passo numa janela aberta num rés-do-chão não consigo evitar um olhar rápido para lá dos cortinados… é mania antiga, esta.
É assim, também que vamos encontrando palavras idênticas às nossas ou palavras que gostaríamos de dizer ou de ter dito.
É assim que dou comigo a concordar ou discordar verdadeiramente, ou mesmo assim-assim, com gente que não conhecemos nem viremos a conhecer. Aliás, já é complicado ler tudo em todo o lado, quanto mais ter a veleidade de pensar que seria possível encontrar uma pequena parte desta gente que cria blogs e os alimenta com a sua sensibilidade ou experimentação.
Assim, quando dei por mim, estava a escrever, a pesquisar, a reler, a compor, a construir, a exorcizar, sei lá… a desnudar-me, pronto.
Quero que este espaço seja o meu gozo. No princípio foi isso que quis. É isso que ainda quero agora.
Está bem, eu sei que 3 meses são pouco para balanços. E depois? Isso é o que tu pensas.
Afinal és um leitor.
Não, não estou a falar contigo que comentas.
Sim, é contigo que tens um blog todo modernaço, que percebes de html comó caraças e que me causas inveja porque eu disso nada sei.
Mas pronto. Tinha que alimentar este espaço em branco. E hoje foi assim.
É fim de tarde.
Para muitos começa o dia.
Bom dia.
Para outros começa a noite.
Boa noite.
Durmam bem.
3 Comentários:
Alo!Porque gosto.. porque sou mais eu em negras cores, que queers que faça? lololol...:) beijo tmb tens aí um sedutor, o penultimo texto ;)
***
lazuli, Hum, que bom. Gosto de estar esticado. De preferência com uma qualquer bebida fresca, no verão.
Sim, admiro e agradeço a trabalheira.
vampiria, sedutor? onde, onde? O negro enquanto cor, está ok. Aliás quem sou eu para comentar estéticas? Agora o negro da alma, esse, deixa-me apreensivo. Sobretudo quando sinto uma luz que brilha no meio dessa escuridão.
Ler-te faz sempre bem... não só pelo que dizes mas também pela forma como escreves...
Bjokas
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