sexta-feira, setembro 17, 2010

Sopro...

dos indigentes
Árida palidez, indiferente
Número impreciso
Mendigos do amor incerto

Rosto volátil na madrugada incerta
Antes o anoitecer,
porta aberta à fantasia e à farsa

Encobertos na penumbra de desejos
embalados no sofá, ébrios
Inútil triunfo na eloquência
Breve refugo de inocência

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