Blog amigo…
Estou a escrever-te de muito longe, de uma terra onde me retenho por consciência e obrigação.
Escrevo-te, quando pensava que não iria ter tempo, quando não pensei, escrevo-te sem pensar, sem reflectir.
Blog amigo, aqui que ninguém nos ouve, deixa-me dizer-te que estás longe de ser inocente. Afinal vives através daquilo que eu quero que tu digas. És assim uma espécie de diário, só que os diários são para as gajas, onde elas escrevem todos os santos dias, na maioria dos casos namoros inventados com estrelas de rock ou de cinema, ou então sobre aquelas roupas fantásticas que a carolina usa mas que afinal é uma megera vaidosa.
Tu não és nada disso, até porque há por aí alguns tipos que me conhecem e que iriam querer saber quem é este gajo afinal que eu pensava que conhecia mas afinal não conheço.
Sim até posso imitar a escrita do Saramago, desde que o diga, claro. É que ainda aparece aí algum comentário a dizer que o estou a imitar. E não e nada disso, é só que não me apetece estar a pensar se as vírgulas estão correctas ou não.
Afinal porque te estou eu a escrever, se já escrevi em ti hoje. E duas vezes. Ainda por cima depois de ter dito que não iria dar para escrever por causa do trabalho.
Olha escrevo-te porque, à semelhança de tantos outros que escrevem para ninguém e para todos, me sinto um bocado farto. Estou cansado e sinto-me mal.
E isso que importa; pensas tu. Claro que não interessa, mas estou a dizer-to. Tal como todos os outros que o dizem, mas de outras formas.
Afinal para que serves tu, se não para desabafos, se não para estórias que acabam, na maioria dos casos, por ser desabafos.
Ou seremos uma espécie de novos predadores? Seremos nós caçadores de fraquezas ou forças que podemos analisar à lupa da nossa magna inteligência.
Afinal escrevo-te porque me apeteceu contar-te uma estória. Afinal escrevo-te, amigo blog, porque és o único que não protesta. És o único que não tem culpas, não tem sonhos, não tem vida própria. Não passas de um blog. E se ando um pouco absorvido por ti é porque, na verdade, não ando a fazer nada de jeito, nada de excitante, nada que me fascine.
Assim sendo, olha, cá vai disto.
Uma catarse pseudo-intelectual para te atirar aos lobos. Sim aos lobos.
Ora, antes tu do que eu…
Afinal, blog amigo, quem és tu e quem sou eu?
Sabes?
Eu, certamente que sim.
E também sei bem a distância que nos separa da loucura e da verdadeira solidão.
O quê? Se eles sabem?
Porque não lhes perguntas tu?
Estou a escrever-te de muito longe, de uma terra onde me retenho por consciência e obrigação.
Escrevo-te, quando pensava que não iria ter tempo, quando não pensei, escrevo-te sem pensar, sem reflectir.
Blog amigo, aqui que ninguém nos ouve, deixa-me dizer-te que estás longe de ser inocente. Afinal vives através daquilo que eu quero que tu digas. És assim uma espécie de diário, só que os diários são para as gajas, onde elas escrevem todos os santos dias, na maioria dos casos namoros inventados com estrelas de rock ou de cinema, ou então sobre aquelas roupas fantásticas que a carolina usa mas que afinal é uma megera vaidosa.
Tu não és nada disso, até porque há por aí alguns tipos que me conhecem e que iriam querer saber quem é este gajo afinal que eu pensava que conhecia mas afinal não conheço.
Sim até posso imitar a escrita do Saramago, desde que o diga, claro. É que ainda aparece aí algum comentário a dizer que o estou a imitar. E não e nada disso, é só que não me apetece estar a pensar se as vírgulas estão correctas ou não.
Afinal porque te estou eu a escrever, se já escrevi em ti hoje. E duas vezes. Ainda por cima depois de ter dito que não iria dar para escrever por causa do trabalho.
Olha escrevo-te porque, à semelhança de tantos outros que escrevem para ninguém e para todos, me sinto um bocado farto. Estou cansado e sinto-me mal.
E isso que importa; pensas tu. Claro que não interessa, mas estou a dizer-to. Tal como todos os outros que o dizem, mas de outras formas.
Afinal para que serves tu, se não para desabafos, se não para estórias que acabam, na maioria dos casos, por ser desabafos.
Ou seremos uma espécie de novos predadores? Seremos nós caçadores de fraquezas ou forças que podemos analisar à lupa da nossa magna inteligência.
Afinal escrevo-te porque me apeteceu contar-te uma estória. Afinal escrevo-te, amigo blog, porque és o único que não protesta. És o único que não tem culpas, não tem sonhos, não tem vida própria. Não passas de um blog. E se ando um pouco absorvido por ti é porque, na verdade, não ando a fazer nada de jeito, nada de excitante, nada que me fascine.
Assim sendo, olha, cá vai disto.
Uma catarse pseudo-intelectual para te atirar aos lobos. Sim aos lobos.
Ora, antes tu do que eu…
Afinal, blog amigo, quem és tu e quem sou eu?
Sabes?
Eu, certamente que sim.
E também sei bem a distância que nos separa da loucura e da verdadeira solidão.
O quê? Se eles sabem?
Porque não lhes perguntas tu?
3 Comentários:
às vezes é o que se não diz que conta.
Manda mais destes
Caro amigo quem disse que diários são para moças escreverem, na maioria das vezes,sobre namorados? Diários são para pessoas como vc, como eu e como tantas que necessitam colocar pra fora o que lhe vai na alma. Pessoas sensíveis, não exclusivamente mulheres, mas conhecedoras da necessidade de dizer algo, ainda que não seja compreendido.
Um beijo no coração ;)
Hehehehe...
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