Consumo
É voz corrente e do senso comum que a sociedade contemporânea é, e cada vez mais – muito mais –, uma sociedade de consumo.
A maioria das pessoas, eu incluído, pois claro, consumimos uma quantidade enorme de produtos, muitos dos quais inúteis ou quase, e não só...
O que é perverso é que, no final, acabamos também, nós, por ser consumidos. Aliás, o tal endividamento colectivo de que se fala é a prova de que os indivíduos são cada vez mais consumidos do que consumidores.
Ora eu não estaria para aqui a escrever se quisesse falar do consumo materialista que nos vai afogando em dívidas. Os diversos professores já o fizeram mais detalhadamente do que algum dia eu o farei.
Estou realmente é a falar do consumo que advém da nossa entrega. Seja ela profissional ou afectiva, este de consequências mais gravosas do que se pensa, quando se pensa.
Parece-me. Parece-me, repito, que nos dias que correm se assiste a um enorme endividamento emocional: dá cá um beijo, dá cá, dá cá. Dá-me a tua atenção… Dá-me, dá-me… que depois, um dia destes eu pago-te. Sabe-se lá quando, como e às tantas, porquê. Como se o afecto, que se alimenta de trocas, estivesse em rotura ou fosse desaparecer da face da terra.
Depois, satisfeitas as necessidades afectivas, básicas ou não, um valente tchau e “ala que se faz tarde”.
Agora digam lá se acham isto bem. Não acham pois não?
É voz corrente e do senso comum que a sociedade contemporânea é, e cada vez mais – muito mais –, uma sociedade de consumo.
A maioria das pessoas, eu incluído, pois claro, consumimos uma quantidade enorme de produtos, muitos dos quais inúteis ou quase, e não só...
O que é perverso é que, no final, acabamos também, nós, por ser consumidos. Aliás, o tal endividamento colectivo de que se fala é a prova de que os indivíduos são cada vez mais consumidos do que consumidores.
Ora eu não estaria para aqui a escrever se quisesse falar do consumo materialista que nos vai afogando em dívidas. Os diversos professores já o fizeram mais detalhadamente do que algum dia eu o farei.
Estou realmente é a falar do consumo que advém da nossa entrega. Seja ela profissional ou afectiva, este de consequências mais gravosas do que se pensa, quando se pensa.
Parece-me. Parece-me, repito, que nos dias que correm se assiste a um enorme endividamento emocional: dá cá um beijo, dá cá, dá cá. Dá-me a tua atenção… Dá-me, dá-me… que depois, um dia destes eu pago-te. Sabe-se lá quando, como e às tantas, porquê. Como se o afecto, que se alimenta de trocas, estivesse em rotura ou fosse desaparecer da face da terra.
Depois, satisfeitas as necessidades afectivas, básicas ou não, um valente tchau e “ala que se faz tarde”.
Agora digam lá se acham isto bem. Não acham pois não?
7 Comentários:
só para ficar escrito na acta...EU SÓ CONSUMO BEBIDAS ALCOOLICAS...mai nada
Cada um se centra em si próprio, pretende apenas "consumir" o outro, utilisar o outro - para o ouvir , para o usar como uma fralda descartável, para expressar aquilo que ele quer e satisfeitos os seus desejos por aqui me passo...
Tu queres que eu te escute mas tu não me queres escutar a mim. O Amor, (a Amizade) é uma Troca Desigual? É uma exploraçao de classes, é uma oposição Norte/Sul?
Por isso as relações falham - a profissionais , as amizades, as intimidades, os amores. Poucas perduram ao longo dos anos e essas baseiam-se na dádiva mútua, na aceitação e na escuta do outro sem perca da identidade, sem comsumismo, pelo simples prazer da entrega.
Tem um bom dia!
Entendo-te!mas as pessoas já passaram a colmatar as suas faltas afectivas e outras com o materialismo...:((...
beijos
consumo, com.sumo, com substancia
dá-me... tenho sede! tenho fome!
exigencias de humanidade subnutrida e desidratada do essencial, da substancia vital...
Linkei o teu "Amplificador" ao meu "Canal Secreto". Quem sabe...?
Bjs
Vigilia 2
Estamos todos consumidos por algo que não podemos controlar, o coração, esse é que nos consome verdadeiramente...
Bem, ja te comentei aqui, mas era so para te desejar uma optima semana tenho material novo no meu blog, lol, claro que o tom é sempre o mesmo... um beijo
Acho justo que sejam consumidos... Cá se consomem, cá são consumidos! JAJAJA!!!
Cito: «[tere] Estamos todos consumidos por algo que não podemos controlar, o coração, esse é que nos consome verdadeiramente...»
Papá consome, mamã consome! Pá, ó meu, apanha aí esse coração do chão! (ou não!).
JAJAJAJAJA!!!!
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