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O vazio... despojado do inútil, do efémero, da ilusão
Dor...
Mas também fica para trás
A efabulação e o sabor amargo
De personagem construída
Em torno de equívocos.
Resta a verdade
A espera de uma totalidade
Que se busca no âmago
De uma solidão adquirida.
O prazer
De te encontrar no passeio
Pela marginal do desejo.
No olhar azul do oceano.
Longe do medo...
E da miragem...
E ao fundo do deserto
Um banho cristalino
Tu estás lá
Braços abertos
Sorriso teu no olhar azul de um mar sem fim.