Lembras-te...
De me dizeres que termos um filho seria fantástico?
De te dizer que termos um filho seria virar o mundo do avesso, de fazermos a Terra rolar ao contrário, subvertermos a lógica, de vencermos o medo dos desaires?
Lembras-te de te contar os projectos de um novo mundo, contrário do mundo que conhecemos?
E agora?
Leste que a Mónica que tinha 12 anos morreu às mãos de um pai que também teria esperanças de mudar a vida mas que se terá perdido algures entre o desânimo e a violência de um tempo em que o tempo é curto de mais para mudar a vida?
Que desculpa vamos encontrar para perdoar a loucura de quem não acredita na vida nova que se encontra em cada vida que nasce, sem culpa nem desejos maiores que o amor?
De me dizeres que termos um filho seria fantástico?
De te dizer que termos um filho seria virar o mundo do avesso, de fazermos a Terra rolar ao contrário, subvertermos a lógica, de vencermos o medo dos desaires?
Lembras-te de te contar os projectos de um novo mundo, contrário do mundo que conhecemos?
E agora?
Leste que a Mónica que tinha 12 anos morreu às mãos de um pai que também teria esperanças de mudar a vida mas que se terá perdido algures entre o desânimo e a violência de um tempo em que o tempo é curto de mais para mudar a vida?
Que desculpa vamos encontrar para perdoar a loucura de quem não acredita na vida nova que se encontra em cada vida que nasce, sem culpa nem desejos maiores que o amor?
16 Comentários:
não há desculpa. nem perdão.
Pegando na brisa da planície, é tão pouco importante que se desculpe, perdoe ou não, a miuda já cá não está. Importante é fazer com que não aconteça. Se a morte inevitável já é dolorosa, prematura é infinitivamente injusta e penosa, mesmo para quem está longe.
Abr
Não entendo a nossa sociedade, onde está o sentido de humanidade, onde está a felicidade ...
Olho em redor e só vejo o mundo de pernas para o ar, onde as regras sociais já não parecem fazer sentido.
Estou farto de ligar a televisão para ouvir falar em mais um caso como o da Joana, da Andreia ... do manuel, do João, do Francisco, do Paulo enfim de uma infinidade de casos que não chegam aos ecrans mas que acontecem todos os dias.
Não existe perdão, pelo menos para mim não existe ... pode ser que vá para o Inferno por pensar assim ... mas vou por não perdoar!
;(
:_______________________não tenho resposta.
nem desculpas.
mas beijo-----------te.
Nem sempre as pessoas querem as mesmas coisas ao mesmo tempo, e ter os mesmos principios irrefutaveis parece ser coisa de outro mundo. Por isso nos desentendemos e por isso deixamos de nos compreender. Por isso é tao dificil responder.
Que desculpas há para a morte de uma criança, para o abandono sistemático dos filhos em abono do progresso? A violência doméstica provocada pela irritação constante por quem está cansado, esgotado, chega a casa e ainda é acusado nos olhares dos filhos por abandono?
(roubei o tema e dei um desenvolvimento diferente...)
(porque o tema marcou-me, só por isso)
Although we don’t realize the line that stands between the sane and the insane is so fragile that crossing to the other side, only it takes is a fraction of second. So watch out for your trick mind. .And let’s be ware to the way you judge other peoples acts.
nao se encontra desculpa
abraço amigo :)
Há coisas na vida que nos fazem questionar tudo e mais alguma coisa... mas não é por as questionarmos que elas mudam... a mudança está longe de acontecer...
Tu sabes!!!!
BJokas
Escrevi em nome de todos os miudos que sofrem em silêncio. Mais do que a violência física, existe a violência psicológica..
Tens razão na resposta, claro, os adultos continuam o sofrimento.
Um crime é o fim, violência psicológia é o prolongamento. Claro que enquanto houver vida há hipóteses.
Mas nem uma nem outra são desculpáveis e existe a tendência para não pensarmos nas ítimas de maus tratos psicológicos. Que por vezes não seguem a sua vida em adultos. Suicídam-se.
Não há perdão possível.
Que se passará na mente das pessoas?
Para mim, pessoa que perdoa facilmente, aí não há perdão.
Não é humano ter prazer na dor de uma criança, e isso torna-se ainda mais inacreditável quando essa criança é nossa.
lembro.me
jocas maradas
Tenho um nó no estômago.Isto desalinhou-me o chacra!
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