Pendular...
Esta noite tive dificuldade para adormecer. A cabeça cheia de pensamentos e delírios estranhos que me levaram aos limites do racional.
Nos últimos tempos tenho pensado no que nos leva a dar poder aos outros para intervirem no nosso íntimo, alterando-nos o humor e a sensibilidade.
Neste delírio enfiei com um monitor na cabeça de um indivíduo que nos últimos anos se tem entretido a moer-me o juízo.
À partida nada de grave. Estes desvarios têm a função de não passarmos ao acto, descarregarmos virtualmente a fúria que, de outra forma, nos colocaria em situações de fragilidade.
O que é grave, isso sim, é o facto destes indivíduos com quem convivemos todos os dias nos colocarem no limbo entre o bem e o mal, o amor e o ódio.
O negativo ganha quase sempre.
Reverter este estado de espírito requer um exercício mental que devolva o sentido natural da vida: o amor.
Este conflito entre o que quero ser e o que é possível ser, em cada momento, em cada dia, desgasta e, no limite, abala a fé.
É que depois são postas em causa as entregas e as trocas afectivas que vamos fazendo. Instala-se a desconfiança nos outros, naqueles a quem nos entregamos sem limites, sem esperar mais em troca que os seus afectos.
Felizmente que aparece sempre uma voz que nos conhece e nos devolve a realidade, nos trás de volta a verdadeira essência do que somos.
E hoje passei por um indivíduo, pedinte de outras terras, por quem já tinha passado outras vezes sem ligar muito (pedintes há tantos não é?) e resolvi agir. Foi tão simples como comprar dois pêssegos (até pareciam saborosos) e dar-lhe.
O prémio foi o sorriso.
E este pode ter sido o primeiro movimento que transforme este dia o “primeiro do resto da minha vida”.
Devagar... muito calmamente...
Esta noite tive dificuldade para adormecer. A cabeça cheia de pensamentos e delírios estranhos que me levaram aos limites do racional.
Nos últimos tempos tenho pensado no que nos leva a dar poder aos outros para intervirem no nosso íntimo, alterando-nos o humor e a sensibilidade.
Neste delírio enfiei com um monitor na cabeça de um indivíduo que nos últimos anos se tem entretido a moer-me o juízo.
À partida nada de grave. Estes desvarios têm a função de não passarmos ao acto, descarregarmos virtualmente a fúria que, de outra forma, nos colocaria em situações de fragilidade.
O que é grave, isso sim, é o facto destes indivíduos com quem convivemos todos os dias nos colocarem no limbo entre o bem e o mal, o amor e o ódio.
O negativo ganha quase sempre.
Reverter este estado de espírito requer um exercício mental que devolva o sentido natural da vida: o amor.
Este conflito entre o que quero ser e o que é possível ser, em cada momento, em cada dia, desgasta e, no limite, abala a fé.
É que depois são postas em causa as entregas e as trocas afectivas que vamos fazendo. Instala-se a desconfiança nos outros, naqueles a quem nos entregamos sem limites, sem esperar mais em troca que os seus afectos.
Felizmente que aparece sempre uma voz que nos conhece e nos devolve a realidade, nos trás de volta a verdadeira essência do que somos.
E hoje passei por um indivíduo, pedinte de outras terras, por quem já tinha passado outras vezes sem ligar muito (pedintes há tantos não é?) e resolvi agir. Foi tão simples como comprar dois pêssegos (até pareciam saborosos) e dar-lhe.
O prémio foi o sorriso.
E este pode ter sido o primeiro movimento que transforme este dia o “primeiro do resto da minha vida”.
Devagar... muito calmamente...
11 Comentários:
como quase tudo deveria ser....devagar. mt calmamente....para saborear o sorriso e o movimento.
bm dia. beijo______________te.
AS VEZES PARECE DIFICIL ABORDAR UM SEM ABRIGO OU UM PEDINTE...
NO INVERNO FUI BUSCAR DUAS BIFANAS PARA UM E COMIDA PARA OS CAES...
TANTA COISA - DIZIA ELE, MARAVILHADO!
mARAVILHADA FIQUEI EU, FICÁSTE TU PELOS DOIS PESSEGOS.
AFINAL NÃO CUSTA NADA . E SABE TÃO BEM.
A ELE . E A NÓS.
UM BEIJO GRANDE PARA TI.
ATÉ PASSAS A DORMIR MELHOR...
Sim, até certo ponto. Eu encarei-o como uma pessoa que é muito capaz de se sentir bem consigo próprio.
Talvez até melhor que eu.
Sabes que há pessoas, embora custe a acreditar, que escolhem "a rua" como opção?
Na revolta das palavras... uma simples vírgula, faz a frase ter outro sentido e terminamos com um ponto de exclamação... na busca de uma entoação emocional... tal como eu te li...
Beijinho ;))
Eu, perante tudo isto, sinto-me um sem abrigo de ideias.
Não acho que faça a diferença uns pessegos, bifanas ou uma nota de 5 euros, contente ficava eu se o tirasse da rua e o tornasse um com abrigo.
Fica bem
(pelo sim, pelo não da próxima vez que nos virmos se vieres a carregar um monitor, só vais ver a distãncia entre nós a aumentar)
Um banhinho, à luz de velas, com um bom néctar ao teu lado, bem fresco e espumante.
Apaga as luzes todas... aproveita as respostas do tempo.
Beijinho lunar.
Não te esqueças de coser os bolsos.
como compreendo...
Então amigo, nada como um trago num copo cheio de calma e serenidade...
Respira fundo e manda os que te moem o juizo à real (aquela parte :)
Devagar e muito calmamente, verás que a paz de espírito está de volta...
Um abraço amigo ;)
devo-te um sorriso eu sei....
depois mando...:)
Cada um de vocês à vossa maneira fazem-me todo o sentido.
Isto vai... calmamente... sem euforias e sem ansiedades... beijo a todos.
Ah o monitor já está no lugar e os bolsos cosidos ;))
Pois é - também tenho aqui quem me moa o juizo, mas tento ignorar.As coisas mais simples, mais triviais tornam-se mais importante.
Ainda bem que gostaste da mesa e espero que nada te tenha feito mal.
Obrigada por estares lá, num dia que não deixa de ser importante para mim e para quem é importante na minha vida.
Um xi
Marta
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