quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Mimo...

Deito-me de barriga para baixo e abro os braços. Aguardo calmamente que me passes os dedos pela pelas costas onde já espalhaste docemente óleo levemente perfumado.
Sinto-te os cabelos longos tocarem-me de leve a pele e arrepio-me ligeiramente.

Agora os músculos deixam-se relaxar e no escuro da minha mente, liberta de tensões, abrem-se tons de azul de um céu sem nuvens.
Abandono-me à plenitude. Não sobra espaço para a dor, para o medo…

… Ah o medo…

… O mimo amolece-nos… deixa-se de pensar, sente-se apenas o desejo de permanecer nesta bonomia doce… como se fosse para sempre…
Para sempre é longe de mais…

Olho-te, gosto do brilho do teu olhar.
Gosto de sentir a textura dos teus cabelos.
No entanto…
Permanece esta dúvida imanente, importuna…

Gosto de mimo,
Mimas-me
Mimo-te
De súbito,
De improviso…

E o medo esvaece-se…
Por momentos…
Longos…

Longos…


(Foto: Desconhecido )

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Espaço publicitário













Ecológico


http://www.myfootprint.org/

A gata de onde tirei a brincadeira está ali ao lado linkada.
Culpabilizações devem ser reportadas à mesma.

Não digo e não digo...

Divirtam-se


(Foto: Anabela Luís)

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Onde estás... sempre...

Descobrir contigo
o sabor da genuinidade.
Ao som do jazz,
Do swing da cidade,
Enquanto bebericávamos uma qualquer bebida.
Enquanto superámos uma qualquer subida.

Soltavas a voz
Ora para fora do carro
Ora no recato da miragem
Junto ao desacato do rio
Mas sempre em viagem permanente
Sempre veloz, para sempre, eternamente.

E na troca das melodias
Dos olhares, de tantos dias
Ficámos presos ao rodopio,
Da satisfação do cio.
E do alto nossa ilusão de outros entardeceres
Gastámos os sonhos de muitos amanheceres.

Procuro-te.
Agora que a noite é chuvosa
Detenho-me nas teclas pretas,
Linhas labirínticas,
Tons menores, harmonias invernosas,
Mas sempre, por ti, vertiginosas.

Escuto-te,
Percorrendo a escala toda
Numa canção perfeita
Que aprendeste um dia
Numa abertura vadia.


(Foto: autor desconhecido...)

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Upsss...











Bem... ando um tudo nada sem tempo.

E venho aqui e vejo os nomes desformatados... já os corrigi...
Estes tipos, quer dizer... bem...

Alguns já desistiram. Espero que ainda se possam visitar.
Outros ainda lá estão. E bem, obrigado.

Algumas visitas não constam... é só um pouco até actualizar...


(Re)Organizar-me...

Visitas?
Ui ui...

Saudades...

A noite escapa-me em corridas loucas atrás do que é urgente.
O dia... foge-me...
Fica-me um resto para dedilhar os sonhos
os desejos e o prazer...

É bom passar cá por casa
e sentir que ainda me mimas.

Sim, tu... e tu e tu...

Beijos


(Foto: Anabela Luís)

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Improvisa-me...











Diz-me onde estás
Onde páras,
Onde te escondes.
Mostra-me o íntimo,
Desnuda-te,
Não te escudes.

A pouco e pouco abri-te a porta do meu recanto,
Mostrei-te lugares secretos,
Os desejos predilectos,
Cobri-te com o meu ancestral manto.

No improviso da viagem imprevista
Peguei-te ao colo,
iludi o protocolo,
Atraí-te para o meio da pista.

Fala-me do teu sorriso,
Aquece-me do frio,
Alimenta-me o sonhar.
Dá-me a chave
Do abrigo
Que é o teu olhar.




(Foto: google)

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Tretas... conversa de treta...

Pois é, passado tanto tempo deveria fazer um post cheio de profundidade, conteúdo poético e filosófico. Ou apenas um, ou apenas outro.
E há tanto assunto para falar, falar, falar...
Mas não. Fico-me pelo desabafo, pelo inconsequente marcar de presença.
Poderia escrever sobre a interrupção involuntária da gravidez, que está em todas as agendas, em todas as bocas.

Afinal, digam-me lá, se souberem: o referendo é mesmo sobre o quê?
Para evitar que as mulheres sejam presas porque, por um motivo que nem elas às vezes sabem muito bem, sentem que não devem deixar o feto nascer ou antes sobre a legalização do aborto, que é uma coisa um pouco diferente?
Digo eu...

E a eleição do melhor, do maior, do excelso português?
Fantástico não é?

Olhem... se me souberem esclarecer... é que ando um mpouco baralhado e a leste... ou isso.

Hehehehehe

(Sem foto)

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Lua de Janeiro
Enorme, cheia…


A fulgência de um novo ciclo que pode começar em cada brilho.
Ao vivo…

É mesmo marketing ;))














... Teatro Azul, Almada, dia 2 de Fevereiro, 23,30... olha é hoje... e à noite.
Bem, mesmo assim é um convite.

Até já...