Manhãs apressadas...
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Encontrei o pão torrado em cima da mesa. O aroma do café e do café quente e da manteiga derretida devolveu-me, sei lá porquê, outros invernos, os da escola primária.
Aí, era o meu pai que torrava o pão e lhe punha a manteiga Primor, ou outra, ou doce, e mo passava ainda a ferver para as mãos que aqueciam depressa, depressa.
E depressa devorava-lhe os gestos, guloso do pão e dos mimos.
Agora és tu que me mimas com estes aromas e os sabores que se misturam com os teus lábios doces, ainda mais doces do doce que fizeste e me trouxeste há dias.
E também tu me olhas guloso, dos teus gestos, dos teus mimos.
(Foto: no Google, pois então...)
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Encontrei o pão torrado em cima da mesa. O aroma do café e do café quente e da manteiga derretida devolveu-me, sei lá porquê, outros invernos, os da escola primária.
Aí, era o meu pai que torrava o pão e lhe punha a manteiga Primor, ou outra, ou doce, e mo passava ainda a ferver para as mãos que aqueciam depressa, depressa.
E depressa devorava-lhe os gestos, guloso do pão e dos mimos.
Agora és tu que me mimas com estes aromas e os sabores que se misturam com os teus lábios doces, ainda mais doces do doce que fizeste e me trouxeste há dias.
E também tu me olhas guloso, dos teus gestos, dos teus mimos.
(Foto: no Google, pois então...)