sexta-feira, junho 27, 2008

Lá do alto...

















Só os pássaros sabem ler
as coisas da terra.


Lá do alto olham-te
sem receios.



Estende as mãos,
abre os braços,
deixa que te toquem
a alma, o coração.


(Foto. António Ginjeira)

segunda-feira, junho 16, 2008

Espaço para publicidade
Três anos e mais uns poses...

Condensadas as histórias em papel.
É assim como que emoldurar um tempo e um espaço num outro espaço, quiçá…

A apresentação no dia 26 de Junho às 22h no Santiago Alquimista em Lisboa, ali quase a chegar ao Castelo… um óptimo sítio que a Undergrave encontrou…

Logo de seguida concerto para gravado ao vivo do outro eu, d’age…

Bem, se não aparecem……

quinta-feira, junho 05, 2008

Aos meus amigos...

Tenho amigos preciosos. Alguns mandam-me pérolas verdadeiramente preciosas.
Não resisto a publicar este texto que acho brilhante.
Fica aqui a nota de que o Ant vai publicar. Sai dia 26 de Junho e 11 de Julho antes de um concerto http://dagemusica.blogspot.com/. Espero ver-vos por lá.

Mais à lá para a frente haverá pormenores.

Agora deliciem-se...


Tu, meu amigo, que me mentes hoje, ou há 1 mês, ou há alguns anos
insultas-me duplamente:
1 - a minha inteligência
2 - a minha capacidade transcendental de conhecer o teu centro.
Negas a verdadeira essência do teu Ser. O teu Centro, que vive escondido.
Porque te deste a mim apenas superficialmente, na tua periferia.
Nunca entendeste o "Cristal" que eu sou. Dei-me a ti, sempre, a partir do meu centro.
Tentei, muito, que encontrasses o teu centro. Que fizesses a tua própria revolução, para que encontrasses o teu centro. Então tornar-te-ias vulnerável ao meu Amor. Permitirias que eu chegasse também ao teu centro.
Mas tu sentes que é arriscado permitir que alguém chegue ao teu centro, sentes que é perigoso. Porque quando todos os teus segredos forem conhecidos, quando o que está oculto em ti se torna visível, quando te expões completamente, não sabes o que pode acontecer.
É o desconhecido que te intimida. O medo surge em ti. Eis porque nunca te abres completamente.
Basta uma familiaridade superficial da tua periferia e pensas que é Amizade. Por isso nunca me conheceste verdadeiramente.
Na verdade a tua periferia é a barreira que colocaste à tua volta, por medo.
Não sei o que é viver preso dentro de uma barreira autoconstruida.
Não sei se vais compreender o que te vou dizer. Mas comunico do meu centro para o teu centro:
conheço o teu centro, as tuas idiossincrasias que mais ninguém conhece. Algumas nunca te disse.
Percebi a tua barreira e respeitei-a. Mas conheço-te muito mais do que tu imaginas.
Agora responde-me: porque conheço o teu íntimo, sem que o soubesses, fiz-te mal?
Abro a tua caixa de Pandora e, no entanto,nada de mal acontece.
Para mim não existem barreiras. Nem em mim nem em ti.
É próprio da minha natureza. Conhecer e agir a partir do meu centro.
No infinito que é o teu ser ilimitado, como poderia haver em ti barreiras para mim?
A harmonia tem dois lados: o individual e o universal.

Teresa Lemos