A casota…
… finalmente.
Cheguei, finalmente.
O dia desvaneceu-se estava eu na rua a pensar como seria bom sentar-me, melhor, abandonar-me no sofá, em frente a uma folha de papel… quer dizer… esta folha em branco e simplesmente dizer disparates.
Sozinho, encanto-me com o passar dos dedos por esta nova caneta, ou antes, este lápis (porque fácil de emendar, de apagar erros, enganos, manipular…) e deixar-me ir ao encontro do prazer, deste prazer que é disparatar.
Cheguei, finalmente.
Encostei-me no sofá e penso um pouco. Muito pouco porque já pensei de mais. Sempre de mais…
Sei que me vou estender na cama que fiz. Melhor ou pior é a cama que escolhi para mim.
Não me queixo, não me arrependo. Apenas um certo sabor acre no céu-da-boca. Acendo um último cigarro. Último do dia, que amanhã vou render-me a outros.
Pouco tenho que dizer.
Não me interessa fingir poesias, que não sou poeta.
Não me interessa mentir sentimentos, que não sou hipócrita.
Apetece-me ficar refastelado nesta sensação de me pertencer. Adquiri o direito de ser apenas o que quiser… por momentos… sou apenas quem sou e nada mais.
Adormeço porque estou em paz.
… finalmente.
Cheguei, finalmente.
O dia desvaneceu-se estava eu na rua a pensar como seria bom sentar-me, melhor, abandonar-me no sofá, em frente a uma folha de papel… quer dizer… esta folha em branco e simplesmente dizer disparates.
Sozinho, encanto-me com o passar dos dedos por esta nova caneta, ou antes, este lápis (porque fácil de emendar, de apagar erros, enganos, manipular…) e deixar-me ir ao encontro do prazer, deste prazer que é disparatar.
Cheguei, finalmente.
Encostei-me no sofá e penso um pouco. Muito pouco porque já pensei de mais. Sempre de mais…
Sei que me vou estender na cama que fiz. Melhor ou pior é a cama que escolhi para mim.
Não me queixo, não me arrependo. Apenas um certo sabor acre no céu-da-boca. Acendo um último cigarro. Último do dia, que amanhã vou render-me a outros.
Pouco tenho que dizer.
Não me interessa fingir poesias, que não sou poeta.
Não me interessa mentir sentimentos, que não sou hipócrita.
Apetece-me ficar refastelado nesta sensação de me pertencer. Adquiri o direito de ser apenas o que quiser… por momentos… sou apenas quem sou e nada mais.
Adormeço porque estou em paz.
(Foto:por aí... dietadodiadefolga.blogspot.com/)
10 Comentários:
e nós sabemos como por vezes é difícil estar em paz...
e adormecer...
serenar.
:|
Abraço
E quanto estamos em paz, a sensação é óptima...
Mesmo que seja por momentos........
Bom estar estendida a olhar para o céu, só pelo prazer de "falar" com as estrelas.
Gostei muito do texto, Ant.
Beijos e abraços
Marta
Essa vitória, do Eu re-conquistado e do espaço que só a nós pertence é dos melhores sentimentos que conheço. Disfruta-o, e nunca mais deixes que alguém te o roube!
Beijinho
Cris
Eu sou crida!!! Chuif, Chuif....
Achas que ando a pensar demais??? às tantas....
Beijinho!
Cris
brilhante!!!!!!!!!!!!!
_______________posso subscrever?
obrigada.
É tão simplesmente "...isso mesmo..."!
beijos
que sorte.. a paz! que bom estar em paz! as nossas escolhas são sempre as melhores mesmo na hora das dúvidas
"já pensei de mais. Sempre de mais…"
Quando o faço, sai sempre asneira.
Abraço
Pronto, escrevi outra coisa... vai lá ver se gostas....
;) Beijinho
Cris
Finalmente a paz.
bjnhos
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