Hoje… à noite…
Hoje apeteceu-me não dormir
Hoje quis ficar à janela,
Cigarro na boca,
Fumo a contornar os raios de chuva.
Esta noite,
Em que me apetece apenas
Ficar a olhar…
A olhar o tempo a passar.
Está vento,
Forte, aqui, violento.
Mas gosto,
Gosto de me quedar
De ouvir o temporal.
Somente…
(Foto: O Rumor das Gotas Acesas - Judith Tomaz
Hoje apeteceu-me não dormir
Hoje quis ficar à janela,
Cigarro na boca,
Fumo a contornar os raios de chuva.
Esta noite,
Em que me apetece apenas
Ficar a olhar…
A olhar o tempo a passar.
Está vento,
Forte, aqui, violento.
Mas gosto,
Gosto de me quedar
De ouvir o temporal.
Somente…
(Foto: O Rumor das Gotas Acesas - Judith Tomaz
publicada por Ant às
2:17 da manhã
12 Comentários:
Que bons são esses momentos assim, somente sós.
Que bons são esses momentos assim, somente partilhados.
Tambem gosto de olhar o tempo passar assim somente... de ver achuva e ver o temporal.
Isabel
Há um recento na minha casa onde os quadros as crestas os livros e as estantes olham abismados pra mim e pensam: "...mas que diabo está este gajo aqui a fazer a estas horas da madrugada?". A janela mostra contornos disformes, ainda mais pela chuva, e pelo vento que balanceia tudo. São as noites daqui.
Abraço amigo
Logo vai estar mau para a conversa da treta.
também gosto desse tempo mas.. sem necessitar de acordar cedono dia seguinte...
A avaliar pelo tempo esta noite posso fazer....
boa tarde!
Também!
Muito!
Reflexo?
A chuva é uma grande companhia - sentada com um livro no colo e nem sequer fazer qualquer esforço para o ler.
Só ver e sentir....gosto.
Beijos e abraços
Marta
gostei muito do poema. absoluta "diluição" a natureza...
abraços
Também gosto de ficar a olhar...a vida passar.
Estás muito melancólico. Falto eu para dizer disparates.
Bom fim-de-semana
Why not??
Melhores dias Ant.
fica bem.
Somos todos unânimes:
"Esta noite,
Em que me apetece apenas
Ficar a olhar…
A olhar o tempo a passar."
Como também sou de "apetites" e neste momento apetece-me dizer-te que nada é definitivo: nem a partida! Fim de ciclo? Ele acaba muito antes da suspeita do início do fim. As viagens parecem irreversíveis mas olha que são todas fudamentadas e quando as aceitamos pensamos apenas: tinha de ser!, pareço o Rabbit mas não sou Paulo sou Ninha, Cho.
e eu gosto de te ler....assim. por entre o vento....e saber que estás. aí....
beijos.
Gosto de vento e de chuva...
De ficar com a cara vermelha e molhada, de sentir a roupa colada à pele, de sentir vida em mim, mesmo através das coisas que não tendo vida são do mais vivo que senti... talvez apenas e tão só por me fazerem sentir
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