Toques...
Que dimensão dás tu às palavras?
Quantas vezes esbarramos no silêncio constrangedor ou, pior ainda, no equívoco do que não se conhece.
A certeza fica, então, apenas na bagagem de quem a entende. Evidência ambígua, individual, pertença do “eu”.
E, afinal, a verdade está lá. É visível no conceito, no fio condutor de cada momento.
Sabes?
Não me dou bem com a clandestinidade.
Não acredito no abstracto, no virtual, enquanto cunho da proximidade.
Por isso, sempre que me deixo tocar, abandono-me e esqueço as regras da inteligência e do adequado.
Sabes?
Não gosto das despedidas.
Já estive em demasiadas ausências.
A estação está a chegar ao fim.
Em breve os ventos de Outono irão amarelecer e derrubar as folhas agora verdes e vivas.
Mas fica sempre a memória do sol e da lua, quentes e esplêndidos.
Esse é o encanto do agir em vez do estacionar, do falar em vez do sussurrar.
Sabes?
Vou repousar agora.
Vou zombar de mim e de ti.
E, no limite, vou esquecer que o prazer tem preço.
Mas apenas aquele que se pretende pagar.
(Foto: "Vou Com o Verão"-Céu Guitart)
Que dimensão dás tu às palavras?
Quantas vezes esbarramos no silêncio constrangedor ou, pior ainda, no equívoco do que não se conhece.
A certeza fica, então, apenas na bagagem de quem a entende. Evidência ambígua, individual, pertença do “eu”.
E, afinal, a verdade está lá. É visível no conceito, no fio condutor de cada momento.
Sabes?
Não me dou bem com a clandestinidade.
Não acredito no abstracto, no virtual, enquanto cunho da proximidade.
Por isso, sempre que me deixo tocar, abandono-me e esqueço as regras da inteligência e do adequado.
Sabes?
Não gosto das despedidas.
Já estive em demasiadas ausências.
A estação está a chegar ao fim.
Em breve os ventos de Outono irão amarelecer e derrubar as folhas agora verdes e vivas.
Mas fica sempre a memória do sol e da lua, quentes e esplêndidos.
Esse é o encanto do agir em vez do estacionar, do falar em vez do sussurrar.
Sabes?
Vou repousar agora.
Vou zombar de mim e de ti.
E, no limite, vou esquecer que o prazer tem preço.
Mas apenas aquele que se pretende pagar.
(Foto: "Vou Com o Verão"-Céu Guitart)
8 Comentários:
bom..........
ainda dizes que no meu era o raiar da revolução...aqui é o quê????
(é verdade, o teu papel foi curto mas desempenhaste muito bem, parabéns! apoteose final...)
"Que dimensão dás tu às palavras?
Quantas vezes esbarramos no silêncio constrangedor ou, pior ainda, no equívoco do que não se conhece.
A certeza fica, então, apenas na bagagem de quem a entende. Evidência ambígua, individual, pertença do “eu”.
E, afinal, a verdade está lá. É visível no conceito, no fio condutor de cada momento.
Sabes?
Não me dou bem com a clandestinidade.
Não acredito no abstracto, no virtual, enquanto cunho da proximidade.
Por isso, sempre que me deixo tocar, abandono-me e esqueço as regras da inteligência e do adequado.
Sabes?
Não gosto das despedidas.
Já estive em demasiadas ausências."
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**************COMUNGO DESTA "DIMENSAO" DADA AS "PALAVRAS"!!!!!
A FOTO e' uma LINHA ATE' AO INFINITO...Pretende-se luminosa_A LINHA_ e...O *INFINITO*!!!!!
Gosto de le-LO!
Heloisa.
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Apesar de tudo, eu diria que estás no controlo da situação! **
vou dizer-te baixinho:
(perfeito.)
(só não te deixes "machucar").
e depois nem tudo que voa tem asas...beijo.
Vejo um dia cada vez menor aproximar-se cada vez mais nesta inevitável alternância da estação que nos traz a aventura do pecado, ano após ano, sempre e sempre. Já a vimos partir, agora só para o ano que vem, para mais aventura e pecado, e que venha acompanhada por mais aventuras amigas…
[Fizeste-me lembrar a recente memória]
Abraço amigo,
Guarda as memórias do sol e da luz, com a perfeição que lhe estão associadas.
Mas continua a caminhar, tocando as coisas e as pessoas como sempre o fizeste.
Beijos e abraços
Marta
P.S.: Bonito sorriso!
Ao ler este texto, tentei entender as "entrelinhas", porque as linhas entendias perfeitamente.
Gostei muito de todo o contexto, talvez consiga entender as metáforas.
deixo um abraço. percebo o "desabafo"...
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