quarta-feira, agosto 09, 2006

A serenidade na metrópole…













Lisboa, cidade de luz, onde se cruzam movimentos perpétuos, onde acontece a cor e o drama, a saudade e o prometido.
Lisboa deslumbrante, quase perfeita… quase, porque a perfeição não existe em cidade nenhuma, em ninguém, de todos os que se agitam nas cidades quase perfeitas.
Lisboa de recantos, de amores e desamores, de águas furtadas, torres, de cinzentos e mil cores e mil raças e mil humores.
Centro cosmopolita, onde é possível deixar afectos, resíduos da alma, porque a alma não se esgota nunca, apesar da urgência e da emergência, da fuga e do medo.
E bem no meio da pedra gelada as escalas do piano, acariciadas por dedos ágeis e apaixonados, intensificam o prazer da verdade. Porque, no limite, a verdade não pode ser trocada nem esquecida, mesmo quando o medo faz doer e detém o desejo da entrega apetecida.


(Foto:Ant. O agradecimento a Catherine)

15 Comentários:

Blogger Teresa Durães disse...

Pronto, Ant, todo o respeito que tinha por ti morreu hoje aqui neste instante :P

Sim, eu que vinha dizer adeus ao mar, às férias, a lamentar a minha ida para a beira da metrópole, leio isto, pensei:

LOUCO, LOUCO, LOUCO!!!!!!!!!!!

(claro, Lisboa revisited tem os seus encantos. Compra o guia ahahahhahahahahahahahahahha)

bah!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

3:21 da manhã  
Blogger Teresa Durães disse...

(mas sei lá eu quando fazes um post... que sejas um noctívago não tenho culpa! Ainda por cima depois lamentas que tens sono ahahahahah temos os mesmos horários???? sei lá! Não, não quero dormir. Detesto partidas....)

Boa noite em..Lisboa??? arghhhh!!!!

3:56 da manhã  
Blogger isabel mendes ferreira disse...

bom dia piano.....:)




beijo Ant.

8:02 da manhã  
Blogger Marta Vinhais disse...

A verdade não pode realmente ser esquecida e como tu me disseste, uma vez, a magia existe, sim. Temos é que a reinventar, por vezes
Quem é que não gosta de estar sentada num bar, com música de fundo, suave e delicada, sedutora, mesmo???
Gostei muito, Ant.
Beijos e abraços
Marta

9:54 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

brigada pela visita, e pelas palavras gosto de ti ler ..
seu espaço é bonito, inteligente e me faz feliz

sorte p ti

10:30 da manhã  
Blogger Sea disse...

andas a ver é um bocado mal... lOl

11:38 da manhã  
Blogger sónia disse...

Adoro lx e vou com frequência a esse espaço: não tanto para comprar, mais para ouvir os sons do piano.
Gostei do texto.

12:48 da tarde  
Blogger vida de vidro disse...

Só imaginar o som do piano, oásis tranquilo no meio do caos de Lisboa, já provoca um sorriso. :)**

3:33 da tarde  
Blogger Meia Lua disse...

Que grande post!!!!
Adorei as tuas palavras.
Sim Lisboa é tudo isso... e o medo faz doer mas não é maior do que o desejo!
bjinhos

7:18 da tarde  
Blogger Sandra disse...

Relamente o post está muito bonito!
Sabe tão bem...ouvir uma música calma!!

Beijinhos

10:37 da tarde  
Blogger isabel mendes ferreira disse...

hum.....com muito piano dentro. adentro.




boa noite Ant.



abraço.....em ré maior....:)

12:48 da manhã  
Blogger Ni disse...

Lisboa...
...
feminina, múltipla, de luas e marés, de silêncios e sons, de odores e abraços e voos... nas teclas de um piano que tocam os dedos (não, não me enganei... o piano 'toca-nos' mesmo...)...
...
Nasci em Lisboa. Vivo em Lisboa. E sempre que vivi longe dela senti-lhe a ausência...
...


Lisboa... entende-nos... «mesmo quando o medo faz doer e detém o desejo da entrega apetecida.»
...

Fica bem Ant...

abraço de vento

Ni*

3:53 da tarde  
Blogger K471 disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

11:15 da tarde  
Blogger K471 disse...

Luz, todos precisamos.
Tu? Um beijo na palma da mão
;)

11:16 da tarde  
Blogger Su disse...

belo post
gosto de lx e spre gostei desse espaço ao som do piano

jocas maradas

4:14 da tarde  

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