Canção rouca II...
Eu cá quando gosto, gosto e pronto.
É uma pena o José Medeiros não andar por cá mais vezes mas... fica aqui um texto.
O álbum Torna-Viagem de 2004.
Não Leves a Mal
não leves a mal
se passo o tempo a sonhar acordado
este meu jeito desajeitado
este meu lado judaico-cristão
sempre a pedir perdão
tudo um pouco irraional
naquela onda das manhãs de nevoeiro
desta távola redonda serei triste cavaleiro
em busca do santo Graal
não leves a mal
meu coração sempe insensato
a miha tendência pr’ó espalhafato
este meu lado faca e alguidar
assim um tanto marialva e etc e tal
transformei os ecos da nossa revolução
num faduncho choradinho e sentimentalão
nada de muiot original
não leves a mal
as minhas danças da fortuna e do acaso
estas minhas rimas um tanto fora de prazo
fico confuso, qunado o medo me conduz
mais pareço uma avestruz num cenário tropical
vou enfiando a cabeça n’areia
e lá fico enredado nesta imensa teia
num grotesco ritual
não leves a mal
as minhas neuras, ressacas e azedumes
meu amargar, meu país de brandos costumes
quero tapar o sol com a peneira
no meio desta bandalheira
eu não passo de um jogral
que desafina a partitura deste coro
neste louco desconcerto, neste triste desaforo
que se chama portugal
não leves a mal
as minhas canções agora sombrias
pauta de fraquezas, de pequenas cobardias
eu queria ser o teu princípe encantado
e mesmo desafinado, vou tentar um madrigal
sou marinheiro nas águas do teu olhar
do teu amor fico suspenso de pernas pr’ó ar
como num quarto do chagall
não leves a mal
(Foto: Could You Stay Right WithThe Stars - Daniel Camacho)
Eu cá quando gosto, gosto e pronto.
É uma pena o José Medeiros não andar por cá mais vezes mas... fica aqui um texto.
O álbum Torna-Viagem de 2004.
Não Leves a Mal
não leves a mal
se passo o tempo a sonhar acordado
este meu jeito desajeitado
este meu lado judaico-cristão
sempre a pedir perdão
tudo um pouco irraional
naquela onda das manhãs de nevoeiro
desta távola redonda serei triste cavaleiro
em busca do santo Graal
não leves a mal
meu coração sempe insensato
a miha tendência pr’ó espalhafato
este meu lado faca e alguidar
assim um tanto marialva e etc e tal
transformei os ecos da nossa revolução
num faduncho choradinho e sentimentalão
nada de muiot original
não leves a mal
as minhas danças da fortuna e do acaso
estas minhas rimas um tanto fora de prazo
fico confuso, qunado o medo me conduz
mais pareço uma avestruz num cenário tropical
vou enfiando a cabeça n’areia
e lá fico enredado nesta imensa teia
num grotesco ritual
não leves a mal
as minhas neuras, ressacas e azedumes
meu amargar, meu país de brandos costumes
quero tapar o sol com a peneira
no meio desta bandalheira
eu não passo de um jogral
que desafina a partitura deste coro
neste louco desconcerto, neste triste desaforo
que se chama portugal
não leves a mal
as minhas canções agora sombrias
pauta de fraquezas, de pequenas cobardias
eu queria ser o teu princípe encantado
e mesmo desafinado, vou tentar um madrigal
sou marinheiro nas águas do teu olhar
do teu amor fico suspenso de pernas pr’ó ar
como num quarto do chagall
não leves a mal
(Foto: Could You Stay Right WithThe Stars - Daniel Camacho)
11 Comentários:
Quando se é como se é, sem máscaras fechadas, desconfiadas, planeadas, ninguém tem de levar a mal... :) um beijo
conheço essa maneira de ser (excepto o pedir desculpa à laia judaico-cristã)
grito mais aos berros, feita louca
(feita ou louca?) que este país está a mesmo moribundo e é de brandos costumes.
Bom, há quem diga que não é com vinagre que se apanham moscas (judaico-cristão), eu acredito que o método é espada na mão (uma bárbara)
Como sempre, mas de feitio diferente, gostei do que li
gostei de ler
jocas maradas
Apareceu aí um leitor: "ognid", que num comentário que fez ao meu artigo "Direitos de autor", diz o seguinte:
"É um post no minimo estranho, principalmente tendo em consideração quem é o teu companheiro neste blog e as muitas coisas que se passaram há cerca de 2 anos."
Como o "meu companheiro de blog" és tu, se assim o entenderes, talvez seja de perguntares ao senhor qual é a ideia dele.
"este meu lado judaico-cristão
sempre a pedir perdão"
(...)
"não leves a mal
as minhas neuras, ressacas e azedumes"
Hummm! Estes versos vão fazer-me jeito.
Abraço.
:)
É essa a tua canção preferida?
Gosto de todas as canções dele, mas gosto muito da cançoneta do forte-fraquinho... ;)
'Genial'... palavras tuas meu caro. Acredito que sim. E assim é que vale a pena conhecer novos sítios na nossa Lisboa :)
Um abraço
ah poeta! para quando um post dedicado as mulheres? ei ant?
vamos lá pensar numa coisa jeitosa!
:)--------------------e eu gosto.de ti.
boa semana.
Pug, não é a minha favorita, porque são váris, mas foi a que me apeteceu pôr. Se fosse postar os textos do homem...
Peter, já fui lá responder, mas sempre digo que não conheço o sr. de lado nenhum. Deve star a referir-se à bluegift.
Não, não te podemos levar a mal, pois no fundo és só humano, depois com esta musica de fundo, bolas, ficamos desarmados
beijocas
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