Empatias...
Eu me sinto tolo como um viajante
Pela tua casa, pássaro sem asa, rei da covardia
E se guardo tanto essas emoções nessa caldeira fria
É que arde o medo onde o amor ardia
...
Mas o viajante é talvez covarde
Ou talvez seja tarde pra gritar que arde no maior ardor
...
Ao te ver calada, ao te ver cansada, ao te ver no ar
Talvez esperando desse viajante
Algo que ele espera também receber
E quebrar as cercas que insistimos tanto em nos defender
...
(Viajante,Teresa Tinoco para Ney Matogrosso)
Há almas que, por um qualquer acaso, uma contingência da existência, nos tocam através do espaço, através do tempo, para além da matéria.
São pessoas, afinal e simplesmente, que desconhecemos, mas possuídas por uma intensidade luminosa que se propaga através do éter, através de redes, através do intuído.
Estas empatias são a água onde bebemos o piscar de olhos que nos alimenta viajens.
São ainda esses momentos, ocasionais, acasos quotidianos, que também nos encostam a paragens (in)certas onde se excitam e repousam os estímulos.
“De olhos bem abertos”, é a fotografia que nos prende ao instante que ambicionamos prolongar até ao fim.
E se guardo tanto essas emoções nessa caldeira fria
É que arde o medo onde o amor ardia
...
Pra ser teu talvez, pra ser teu talvez
Pra ser teu talvez, pra ser teu talvez
(idem, ibidem)
Eu me sinto tolo como um viajante
Pela tua casa, pássaro sem asa, rei da covardia
E se guardo tanto essas emoções nessa caldeira fria
É que arde o medo onde o amor ardia
...
Mas o viajante é talvez covarde
Ou talvez seja tarde pra gritar que arde no maior ardor
...
Ao te ver calada, ao te ver cansada, ao te ver no ar
Talvez esperando desse viajante
Algo que ele espera também receber
E quebrar as cercas que insistimos tanto em nos defender
...
(Viajante,Teresa Tinoco para Ney Matogrosso)
Há almas que, por um qualquer acaso, uma contingência da existência, nos tocam através do espaço, através do tempo, para além da matéria.
São pessoas, afinal e simplesmente, que desconhecemos, mas possuídas por uma intensidade luminosa que se propaga através do éter, através de redes, através do intuído.
Estas empatias são a água onde bebemos o piscar de olhos que nos alimenta viajens.
São ainda esses momentos, ocasionais, acasos quotidianos, que também nos encostam a paragens (in)certas onde se excitam e repousam os estímulos.
“De olhos bem abertos”, é a fotografia que nos prende ao instante que ambicionamos prolongar até ao fim.
E se guardo tanto essas emoções nessa caldeira fria
É que arde o medo onde o amor ardia
...
Pra ser teu talvez, pra ser teu talvez
Pra ser teu talvez, pra ser teu talvez
(idem, ibidem)
9 Comentários:
Oi,
realmente é de luz que se fazem as pessoas, é pela sua luz interior que nos apaixonamos... e que vivemos o calor da vida...
Sem seres luminosos, nós próprios não poderiamos irradiar os outros com a nossa luz.
:)
Eu sei lazuli.
Bjos
“Nós temos olhos que se abrem para dentro, esses que usamos para ver o sonhos” Mia Couto in "Estórias Abensonhadas "
Há pessoas que nos ficam para sempre... de tal maneira que não sabemos onde acabam elas e começamos nós...
beijinho
E eu que adoro a palavra "empatia"... : ))
Bom início de semana. Que ela comece com sol quentinho no coração...
Realmente, há ideias que são o espelho de feridas que nem nós vemos, mas que são de todos nós.
és um caixeiro viajante
Sim parece que há "almas" que foram destinadas a encontrar-se e quando se dão essas afinidades, tudo faz sentido e assim ficamos muito mais motivados para vivermos; deixaremos de existir para passarmos a marcar outros eus e deixar que nos marquem tb a nós; seja com o "bom" ou com o "mau", ao ficarmos tristes ou felizes estaremos a sentir as emoçoes que nos fazem viver e saimos deste marasmo em que parece que ninguém sente nada! Kiss
Nossa! lindo, lindo, lindo, lindo.
Mil vezes lindo esse post.
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