Palavras possuídas
Pegar nas palavras de outro e transformá-las no meu discurso.
Metamorfosear o som do poema em narração, em discurso, arriscar possuir e apropriar-me do sentimento que desejo meu.
vidadeareia.blogs.sapo.pt
Cavalo à Solta
Minha laranja amarga e doce, meu poema, feito de gomos de saudade, minha pena, pesada e leve, secreta e pura. Minha passagem para o breve, breve instante da loucura.
Minha ousadia, meu galope, minha rédea, meu potro doido, minha chama, minha réstia de luz intensa, de voz aberta. Minha denúncia do que pensa, do que sente a gente certa.
Em ti respiro, em ti eu provo, por ti consigo esta força que de novo em ti persigo, em ti percorro, cavalo à solta pela margem do teu corpo.
Minha alegria, minha amargura. Minha coragem de correr contra a ternura.
Por isso digo, canção castigo, amêndoa travo, corpo alma amante amigo.
Por isso canto, por isso digo, alpendre casa cama arca do meu trigo.
Meu desafio, minha aventura, minha coragem de correr contra a ternura.
Grande canção. Uma das melhores, que sobrevive ao tempo e à modernidade.
(José Carlos Ary dos Santos/Fernando Tordo)
Pegar nas palavras de outro e transformá-las no meu discurso.
Metamorfosear o som do poema em narração, em discurso, arriscar possuir e apropriar-me do sentimento que desejo meu.
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Cavalo à Solta
Minha laranja amarga e doce, meu poema, feito de gomos de saudade, minha pena, pesada e leve, secreta e pura. Minha passagem para o breve, breve instante da loucura.
Minha ousadia, meu galope, minha rédea, meu potro doido, minha chama, minha réstia de luz intensa, de voz aberta. Minha denúncia do que pensa, do que sente a gente certa.
Em ti respiro, em ti eu provo, por ti consigo esta força que de novo em ti persigo, em ti percorro, cavalo à solta pela margem do teu corpo.
Minha alegria, minha amargura. Minha coragem de correr contra a ternura.
Por isso digo, canção castigo, amêndoa travo, corpo alma amante amigo.
Por isso canto, por isso digo, alpendre casa cama arca do meu trigo.
Meu desafio, minha aventura, minha coragem de correr contra a ternura.
Grande canção. Uma das melhores, que sobrevive ao tempo e à modernidade.
(José Carlos Ary dos Santos/Fernando Tordo)
6 Comentários:
Pareces querer-te libertar de qqr coisa tangível para outra intangível, am i correct? Beijos e parabéns por isso!
é maravilhoso este poema. e tu tb ao pegares nele e reconstrui-lo...
Alôooo... Cambio! Rssss,Ai que saudades de comentar! Ando tão atarefada que mal tenho tempo de postar, peço desculpas pelos meus 'desaparecimentos' rsss...
Já gostei muito de carnaval, quando ainda se podia sair em paz pelas ruas. Hj eu prefiro ver pela TV e curtir os dias a mais de férias ;)
Bom carnaval pra vc tb e muitos beijos carinhosos
enquanto não lês o Livro Tibetano que o teu amigo ficou de te dar vai até ao Reino do Butão... depois falamos.
Ah não conhecia este texto. Cool... Quanto à tua sugestão estou a pensar nela seriamente. Thanks for your words.
E pensar que a imagem é muito melhor que qualquer comentário...
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