Falar de música
Sou um apaixonado pela música. Um dia, era eu muito miúdo, um tio meu, músico-dependente (ele tinha uma discografia fantástica, dos Clássicos ao Jazz, do Rock ao Ligeiro e ouvia-os ao acordar, a comer, ao deitar. Sempre.), apresentou-me esta fantástica forma de expressão que, erradamente, está separada da Arte (quando os livros falam de arte referem-e à pintura e à escultura, sabe-se lá porquê).
Ensinou-me a ouvir, melhor, a escutar toda a música que lá tinha.
Depois, com o tempo, fui fazendo as minhas escolhas. Basicamente gosto de todos os géneros de música. Gosto de ouvir os textos e é por aí que mais me deixo seduzir. Ou então, se é instrumental, procuro o diálogo dos instrumentos, a voz dos executantes através das cordas, dos sopros.
Isto a propósito dos 250 anos do Mozart e da Febre de Sábado que a RTP transmitiu.
Sobre Mozart que posso eu dizer? Mesmo tendo estudado dois anos na Academia de Amadores, ou talvez por isso, não me apetece falar do talento, da composição, seja lá do que for.
O homem é genial e pronto.
Quanto à Febre... bem, foi divertido. Andei com alguns deles na estrada. Conheci-os por dentro e sei das limitações, das dificuldades, do sucesso e do abandono da carreira musical.
Ser músico em Portugal é uma aventura. Os instrumentos são caros, os estúdios não gravam, o público nem sempre compra, as rádios não passam. Um país que precisa de uma lei da rádio é um país mal educado.
Tenho comigo a Enciclopédia da Música Ligeira Portuguesa. Percorre os cantores, autores e bandas desde os anos da Severa até 1998, salvo erro.
Quantos saberão que o José Cid editou um álbum (reeditado em CD no Japão com grande luxo) considerado dos melhores de sempre na área do Rock Sinfónico?
Quem sabe que um programa chamado Zip-Zip, nos anos 60, fez frente à censura e transmitiu autores proibidos?
Quem sabe que existe esta enciclopédia?
A música é das melhores formas de nos encontrarmos. A música é uma expressão de estar na vida, é ela própria a expressão da própria vida.
Por favor escutem música. Muitas respostas, muitas vezes, estão lá. Muitas perguntas, muitos questionamentos, estão lá certamente.
Sou um apaixonado pela música. Um dia, era eu muito miúdo, um tio meu, músico-dependente (ele tinha uma discografia fantástica, dos Clássicos ao Jazz, do Rock ao Ligeiro e ouvia-os ao acordar, a comer, ao deitar. Sempre.), apresentou-me esta fantástica forma de expressão que, erradamente, está separada da Arte (quando os livros falam de arte referem-e à pintura e à escultura, sabe-se lá porquê).
Ensinou-me a ouvir, melhor, a escutar toda a música que lá tinha.
Depois, com o tempo, fui fazendo as minhas escolhas. Basicamente gosto de todos os géneros de música. Gosto de ouvir os textos e é por aí que mais me deixo seduzir. Ou então, se é instrumental, procuro o diálogo dos instrumentos, a voz dos executantes através das cordas, dos sopros.
Isto a propósito dos 250 anos do Mozart e da Febre de Sábado que a RTP transmitiu.
Sobre Mozart que posso eu dizer? Mesmo tendo estudado dois anos na Academia de Amadores, ou talvez por isso, não me apetece falar do talento, da composição, seja lá do que for.
O homem é genial e pronto.
Quanto à Febre... bem, foi divertido. Andei com alguns deles na estrada. Conheci-os por dentro e sei das limitações, das dificuldades, do sucesso e do abandono da carreira musical.
Ser músico em Portugal é uma aventura. Os instrumentos são caros, os estúdios não gravam, o público nem sempre compra, as rádios não passam. Um país que precisa de uma lei da rádio é um país mal educado.
Tenho comigo a Enciclopédia da Música Ligeira Portuguesa. Percorre os cantores, autores e bandas desde os anos da Severa até 1998, salvo erro.
Quantos saberão que o José Cid editou um álbum (reeditado em CD no Japão com grande luxo) considerado dos melhores de sempre na área do Rock Sinfónico?
Quem sabe que um programa chamado Zip-Zip, nos anos 60, fez frente à censura e transmitiu autores proibidos?
Quem sabe que existe esta enciclopédia?
A música é das melhores formas de nos encontrarmos. A música é uma expressão de estar na vida, é ela própria a expressão da própria vida.
Por favor escutem música. Muitas respostas, muitas vezes, estão lá. Muitas perguntas, muitos questionamentos, estão lá certamente.
2 Comentários:
Oi... eu adoro música... não passo um dia sem ouvir as minhas melodias (para mim) preferidas... e adoro entender com a alma o que se diz... Bjokas
...o meu puto, ontem veio da escola um pouco desanimado, porque no teste individual de música que tinha feito, segundo ele devido ao nervosismo, teve Satisfaz-bastante e não tinha tido Excelênte pois enganara-se no Sol, desabafava ele desalentado, "...não tenho mesmo jeito para a música". Falei-lhe durante algum tempo o que era ter ou não jeito para a música, e agora vou-lhe mostrar o teu texto para completar a minha explicação.
Abraço
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