segunda-feira, dezembro 19, 2005

Amo-te

Amo-te em segredo.
Quer dizer, não é bem segredo.
É segredo porque apenas o posso segredar, apenas os meus ouvidos o podem ouvir.
E os teus, também, em surdina, como um conto fantástico em que te vejo como um outro eu que se debate nos dois lados do espelho.

Amo-te, talvez.
Talvez não o bastante para o transformar em poema ou canção. Talvez apenas para o dizer em voz baixa, com medo que se transforme numa realidade que me assusta.
É assim que te vou amando até que a chama se consuma e nada reste que uma recordação com a qual, vista à distância, posso viver sem medo.

Amo-te.

A medo, sim. A medo porque, para não te perder de vez, prefiro manter o segredo só comigo.

4 Comentários:

Blogger  disse...

Que lindo... esse amor parece ser muito lindo... mas sabes? se não te declaras podes perder uma oportunidade...Bjokas

9:22 da manhã  
Blogger Ant disse...

Não é assim tão simples...

11:21 da manhã  
Blogger  disse...

A simplicidade só é complicada quando nós a complicamos...Bjoka

12:35 da tarde  
Blogger Ant disse...

Sim, é verdade. Mas às vezes coisas simples que se comlicam pelas circunstâncias.
E não me contraries se não amuo :(

BJ

2:52 da tarde  

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