Vazios
Uma da manhã.
Apetece-me fumar mais um estúpido cigarro.
Sim, o tal que ando a adiar mandar para o lixo sem acender há anos.
Sei que o vou fumar… daqui a um pouco mais… quando estiver à janela ou na varanda a olhar o Tejo com as suas luzinhas trémulas, de barcos que esperam a partida para amanhã ou depois ou depois.
Mas isso pouco importa.
Também pouco importa se está frio e se deveria ir dormir.
O vazio não se esgota nestas pequenas andanças daqui até à janela, ou à varanda para queimar mais um cigarrito que talvez, definitivamente, deixe de acender.
O vazio não se esgota, preenche-se, elimina-se, alimenta-se, abandona-se.
Sem cigarro.
Sim… contigo.
Uma da manhã.
Apetece-me fumar mais um estúpido cigarro.
Sim, o tal que ando a adiar mandar para o lixo sem acender há anos.
Sei que o vou fumar… daqui a um pouco mais… quando estiver à janela ou na varanda a olhar o Tejo com as suas luzinhas trémulas, de barcos que esperam a partida para amanhã ou depois ou depois.
Mas isso pouco importa.
Também pouco importa se está frio e se deveria ir dormir.
O vazio não se esgota nestas pequenas andanças daqui até à janela, ou à varanda para queimar mais um cigarrito que talvez, definitivamente, deixe de acender.
O vazio não se esgota, preenche-se, elimina-se, alimenta-se, abandona-se.
Sem cigarro.
Sim… contigo.
2 Comentários:
OS cigarros!!!! Porque será que quando o coração sofre há sempre outro orgão que paga??? Ou é o estomago porque comemos demais ou se menos, ou então os pulmões... esse maldito cigarro...o cigarro da dor de amar... tenho fumado uns quantos desses ultimamente... Bjokas
Já percebi que sim.
Comecemos por deixar o cigarro.
Depois, acrescentemos uma boa vida e um copo de vinho tinto.
Depois... a imaginação há-de trazer alguma coisa boa de se fazer.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial